quarta-feira, 24 de abril de 2013

O Rei Davi e Jônatas tiveram um relacionamento homossexual?


Sempre houve um debate muito grande entre cristãos e homossexuais a respeito do que a Bíblia fala sobre homossexualidade. Aqueles textos bíblicos que falam sobre o assunto, condenando a prática, sempre foram rechaçados pelos homossexuais como sendo textos que não representam o pensamento de Deus sobre o assunto. Porém, nos últimos tempos temos visto muitos homossexuais procurando na Bíblia textos que possam apoiar suas práticas. Um dos textos que têm sido usados é o que fala a respeito de Jônatas, filho do rei Saul, e o rei Davi. Os dois textos mais contundentes usados para afirmar que Jônatas e Davi tinham um relacionamento homossexual são os dois abaixo:

“Sucedeu que, acabando Davi de falar com Saul, a alma de Jônatas se ligou com a de Davi; e Jônatas o amou como à sua própria alma. Saul, naquele dia, o tomou e não lhe permitiu que tornasse para casa de seu pai. Jônatas e Davi fizeram aliança; porque Jônatas o amava como à sua própria alma.” (1 Samuel 18.1-3)
“Angustiado estou por ti, meu irmão Jônatas; tu eras amabilíssimo para comigo! Excepcional era o teu amor, ultrapassando o amor de mulheres.” (2 Samuel 1.26)
A pergunta é: Esses textos realmente demonstram que Jônatas e Davi tiveram um relacionamento homossexual e aprovam essa prática?
(1) Sendo o pecado da homossexualidade claramente condenado pela Lei (Lv 20.13; 18.22), caso Davi e Jônatas realmente tivessem tido uma relação homossexual, teriam seu pecado condenado, conforme estipulava a Lei, ainda mais considerando a natureza publica desse – considerado – “amor homossexual” retratado nos textos bíblicos acima. Vemos claramente essa realidade quando Davi foi punido por ter cometido adultério – que também era proibido pela Lei – e tentou manter isso oculto, mas foi desmascarado pelo profeta Natã (2 Sm 12.1-12) e recebeu a punição de Deus pelo seu erro. Assim fica claro que os textos não apontam para uma relação homossexual “apoiada” por Deus.
(2) Em 1 Samuel 18.1 vemos uma expressão usada pelos homossexuais pra dizer que o rei Davi e Jônatas tinha uma “amizade colorida”. O texto diz que “a alma de Jônatas se ligoucom a de Davi; e Jônatas o amou como à sua própria alma…”.  Segundo eles essa expressão é clara e mostra algo “diferente” entre os dois. Mas será que essa expressão é um indicativo de que ali havia uma relação “homem com homem”? É evidente que não! Em primeiro lugar a palavra “ligou” usada nesse texto, no hebraico, é a mesma palavra usada em Gn 44.30 para expressar o relacionamento de amor (ligação) de Jacó para com seu filho Benjamim, ou seja, não era uma palavra comumente usada para indicar relacionamentos eróticos ou de homossexualidade. Foi usada na Bíblia para indicar uma ligação especial fraterna. Em segundo lugar, uma observação básica do contexto nos mostra que se trata de uma amizade verdadeira e forte. A leitura de todo o contexto da história desses dois homens de Deus mostra que Jônatas entendia claramente que seu pai Saul perderia o trono e que Davi era o escolhido do Senhor para reinar. Nesse sentido Jônatas mostra compromisso de amizade e lealdade ao futuro rei, mesmo ainda ele não sendo o rei empossado. (1 Sm 23. 15-18; 1 Sm 18.4-5; 1 Sm 20. 12-29;).
(3) A amizade entre Jônatas e o rei Davi não está contrária as indicações bíblicas sobre o exercício de amor ao próximo por ser relatada como intensa, pelo contrário, está dentro do padrão exigido pela Lei: “…mas amarás o teu próximo como a ti mesmo.” (Levítico 19.18). Esse é o padrão máximo do exercício do amor fraternal: Amar como se ama a si mesmo. Infelizmente em nosso tempo cheio de malícia e maldade, quando um homem exerce o amor para com seu próximo da forma que a Bíblia orienta, é taxado por muitos como sendo um homossexual “no armário”. Davi e Jônatas se amaram conforme a Lei e não em descumprimento da Lei tendo uma relação homossexual.
(4) Um outro argumento muito forte dos homossexuais está ligado ao texto onde Davi diz:Excepcional era o teu amor, ultrapassando o amor de mulheres.” (2 Samuel 1.26). Essa expressão “ultrapassando o amor de mulheres”, segundo os homossexuais, seria um indício de que havia ali uma relação homossexual. A minha pergunta é: Desde quando a relação homossexual ultrapassa o amor de mulheres? Onde está esse parâmetro? Quem o determinou? Fica claro que taxar essa declaração de Davi como sendo um indicio de homossexualidade é um grave erro de interpretação! Uma breve olhada no contexto mostra que Davi presta uma homenagem póstuma a Jônatas, que acabara de morrer. Davi destaca a  lealdade e compromisso de Jônatas para com Ele. Tal compromisso de Jônatas, para Davi, não era comparável nem ao amor de um relacionamento amoroso entre homem e mulher. É evidente que Davi não teve a intenção de colocar o amor de amigos como sendo superior ao amor conjugal hetero, mas o de destacar a impressionante abnegação de Jônatas para com ele, o que fez com que a amizade deles fosse especial, forte e única.
(5) O livro de provérbios destaca que existem amizades tão fortes que podem até superar o amor de irmãos: “O homem que tem muitos amigos sai perdendo; mas há amigo mais chegado do que um irmão.” (Provérbios 18.24). Era esse tipo de amor especial, forte, leal, compromissado que havia entre Jônatas e o Rei Davi, conforme os relatos bíblicos!
(6) Dessa forma concluímos que, qualquer tentativa de dizer que o rei Davi e Jônatas tinham uma relação homossexual, está contrária ao que os textos expressam, sendo uma tentativa de “forçar” o texto para que ele se enquadre em desejos e pensamentos humanos, o que é reprovável.


quinta-feira, 18 de abril de 2013

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segunda-feira, 15 de abril de 2013

VERDADEIRAMENTE LIVRES



Se vós permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente sereis meus discípulos; E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará. João 8:31,32


A Palavra de Deus nos ensina que se alguém está em Cristo nova criatura é (2 Coríntios 5:17), nos revela também que somos chamados para sua maravilhosa luz (1 Pedro 2:9), ou seja, antes estávamos em trevas, sem Deus, vivendo de acordo com nossa própria vontade. Nossa condição inicial diante de Deus é de total depravação. Por causa da nossa natureza pecaminosa nossas escolhas eram tendenciosas ao pecado, em fim, sem a graça de Deus nossa condição é de pecador condenado a morte eterna. 

A vida humana sem a graça de Deus é uma vida de prisão ao pecado e a todo o mal que opera no mundo. Sem Deus é impossível que haja libertação. Não há salvação sem Cristo. Por isso lemos na Sagrada Escritura: “E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos.” (Atos 4:12). 

Então supondo que se alguém tem o desejo de ser liberto, Jesus precisa abrir seus olhos, como dito por Ele: “...Eu vim a este mundo para juízo, a fim de que os que não vêem vejam...” (João 9:39). A porta de entrada para a libertação é Jesus e só há uma porta para este fim. Mas esta suposição de que o homem tenha algum desejo por Deus, por si só, é errante, visto que os homens estão inclinados ao pecado e prazerosos em cometê-los. Jesus disse: “Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou o não trouxer.” (João 6:44). De fato ninguém pode ir até Ele por vontade própria, é uma dádiva de Deus, sempre foi, é a perfeita graça do Senhor que nos move e nos constrange ao Seu eterno amor. 

Sabemos que não há Salvação sem a graça de Deus e libertos em Cristo temos agora a predisposição de andar na luz (Efésios 5:8), esta obra está perfeitamente ligada a sua graça, pois não há ninguém que consiga de fato se inclinar ao evangelho e vivê-lo, se o Espírito Santo não lhe encher de fé e convencimento para isto (João 16:7-12). 

Fé, eis um ponto importante. Não há liberdade sem fé no Libertador. A sagrada escritura nos diz: “a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus.” (Romanos 10:17). Se meditarmos neste versículo juntamente com o verso base de nossa reflexão (João 8:31,32), percebemos que há uma base sólida para a fé daqueles que são de fato o Seu discípulo: A Palavra de Deus. É por meio da revelação de Deus, perfeitamente encontrada nas Escrituras, que somos firmados a permanecer em Seu caminho. Jesus nos afirma: “Se permanecerdes na minha palavra” E Paulo, inspirado pelo Espírito Santo: “a fé é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus.” Quão perfeito são os Escritos de Nosso Senhor, quão maravilhosa é esta obra prima de Deus. Ouvindo, meditando, e sendo instruído na Palavra do Senhor é o caminho que nos conduz a fé. “e como ouvirão, se não há quem pregue?” (Romanos 10:14). O evangelho precisa ser anunciado e esta é uma tarefa dos salvos em Cristo. Lemos: “Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz.” (1 Pedro 2:9). É dever de todo Cristão entender que precisa anunciar o evangelho, que Deus deu o Seu único Filho e que o homem precisa arrepender-se de seus pecados e tornar-se um nova Criatura em Cristo para sair das trevas para a sua maravilhosa Luz. 

Mas é preciso Fé. Acreditar que Ele morreu e ressuscitou. Crer que Jesus é Deus, que Seu sacrifício na cruz é a consumação do plano de Deus para libertar o perdido. E esta fé eu não produzo por mim mesmo, sou incapaz disto, é dom de Deus. Creio porque o evangelho foi anunciado a mim, creio porque o Espírito Santo me convenceu. Podemos ler em Efésios 2:8-9: “Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie.” Aqui voltamos a graça, não há como fugir, é irresistível. 

Antes de escrever este texto eu pensei, “vou falar de coisas que as pessoas estão atrelando em seus pensamentos como formas de se acharem libertas, das várias maneiras que tentam barganhar ou difundir este ato de Deus, sem a luz das Escrituras”... Vimos que eu não precisei, pois a própria Palavra de Deus é suficiente para nos ensinar que só há libertação em Cristo, somente Ele nos torna verdadeiramente LIVRES

E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos. Salmos 119:45



domingo, 14 de abril de 2013

Testemunho de Danny de Deus Cantora Gospel.


A pouco tempo eu conheci a Danny pelo Facebook e o testemunho de vida dela é sobrenatural, é algo maravilhoso, uma historia de vida que tinha tudo para dar errado, mas quando ela recebeu o seu chamado não pensou duas vezes obedeceu e Deus honra a obediência, e hoje esta ai uma Mulher vitoriosa que louva a Deus acima de tudo .Hoje ele esta com um trabalho de cantora maravilhoso e com a venda dos CDs ela repassa o dinheiro para uma clinica de recuperação,porque só quem andou na trevas sabe o valor de viver e reconhecer a Deus.

Parte 1


Parte 2


Parte 3


Você pode encontrar  a Danny de Deus em:

sábado, 13 de abril de 2013

Dia do Beijo-Uma Breve Historia do Beijo.


Na Suméria (região da antiga Mesopotâmia, hoje Ásia), as pessoas costumavam enviar beijos para os céus, endereçados aos deuses.

Na Antiguidade, o beijo materno, de mãe para filho, era bem comum. Entre gregos e romanos, era observado entre todos os membros de uma família e entre amigos bastante íntimos ou entre guerreiros no retorno de um combate, muitas vezes, com conotação erótica. Os gregos, aliás, adoravam beijar.

No entanto foram os romanos que o difundiram. Para explanar sobre o beijo, o latim tem três palavras distintas: osculum, beijo na face; basium, beijo na boca; e saevium, beijo leve e com ternura.

Beijo na boca, entre cidadãos da mesma classe social, era uma saudação praticada pelos persas. Heródoto, no século 5 a.C., listou todos os tipos de beijos e seus significados entre persas e árabes.

Na Idade Média, séculos 12 e 13, a saudação entre religiosos cristãos tornou-se o beijo de paz, que simbolizava a caridade e unia os cristãos durante a missa. O beijo de paz também era utilizado pela Igreja nas cerimônias de ordenação, na recepção de noviços, na missa etc. Neste mesmo período da história, a Igreja Católica proibiu o beijo caso este tivesse alguma conotação libidinosa. O beijo, afirmavam os religiosos, não tinha de ter ligação com o prazer sexual. Os fiéis passaram a beijar o osculatório e somente os clérigos mantiveram o costume do beijo nos lábios para as cerimônias.


O beijo na boca passou também a representar uma espécie de contrato entre o senhor feudal e o seu vassalo. Era algo como "dou minha palavra". Os burgueses adotaram o beijo na face como sinal de saudação; os nobres usavam o beijo na boca para o mesmo fim.

Somente no século 17 que os homens deram fim ao beijo na boca, o substituíram, então, pelo abraço cerimonial. Paralelamente, os religiosos substituíram o beijo na boca pelo beijo nos pés, o beijo nas mãos, chegando ao aperto de mão e ao abraço da paz.

No século 19, o surgimento do Romantismo, que dava ênfase ao individualismo, lirismo, sensibilidade e fantasias, com o predomínio da poesia sobre a razão, favoreceu aos ardentes romances e tórridas paixões. Conseqüentemente, os beijos ganharam tremendo espaço e popularidade. Com o feminismo, a mulher, muito mais liberada, não tem mais vergonha de expor seus desejos. A literatura oriunda desta época, os filmes produzidos em Hollywood (quem não se lembra da cena protagonizada por Vivian Leigh e Clark Gable em "...E o Vento Levou"?, mudou hábitos tradicionais de vários povos. Entre os negros, amarelos, povos árabes e indianos, entre os quais o beijo não fazia parte dos costumes.

Segundo a Bíblia:
Modo de saudação usado no Oriente desde os tempos patriarcais (século XVIII a.C.), entre pessoas do mesmo sexo, e em casos especiais, entre pessoas de sexo diferentes. Os pais e as mães beijavam os filhos e pessoas da mesma família, cf. Gênesis 31:28 e 55; 48:10; II Livro de Samuel 14:33. Os filhos beijavam os pais; cf. Gênesis 27:26. Irmãos e irmãs beijavam-se mutuamente – cf. Cantares 8:1. Do mesmo modo faziam outros membros da família; Gênesis 29:11. Amigos e camaradas beijavam-se reciprocamente – cf. I Livro de Samuel 20:41. Nos tempos de Jesus Cristo, os convidados a um banquete eram beijados à entrada da casa – cf. Lucas 7:45. Era assim que os antigos cristãos se saudavam – cf. Romanos 16:16, como símbolo de fraternidade cristã. O beijo parecia não ter conotação maliciosa e era encarado como um cumprimento corriqueiro entre as pessoas e uma expressão de amor fraternal. O beijo de Judas, o beijo da traição, tornou-se tanto mais vil e odioso devido ao fato de um ato de amor fraternal ter sido usado como ato de deslealdade – cf. Mateus 26:49. O beijo era um sinal de respeito, beijavam-se os pés dos reis em sinal de grande honra, ou de humildade e sujeição – cf. Salmos 2:12. A mesma idéia se ligava aos idólatras que beijavam seus ídolos – cf. I Livro de Reis 19:18. Era uso atirar beijos com a mão depois de haver beijado – cf. Jó 31:27. (Adaptado do Dicionário Bíblico de J. Davis, Editora Juerp, 15ª Edição de 1989).

O Beijo na Concepção Islâmica:
O comentário que se segue foi feito pelo líder islâmico Samir El-Hayek tradutor do Alcorão para o português. Ele comenta sobre o beijo:

“Nós muçulmanos nos beijamos. Beijamos nossos amigos e irmãos... Não na Boca! Nem a própria mulher a gente costuma beijar na boca. Beijamos no rosto, na testa. É a nossa cultura. O beijo na boca é invenção do cinema hollywoodiano, que continua ganhando muito dinheiro com isso”.

O Beijo na Concepção Católica:
Bem, como já vimos acima, o beijo amoroso foi proibido pela Igreja Católica na Idade Média e em nossas pesquisas não conseguimos a informação se esse decreto foi extinto ou não. Entretanto, a Igreja Católica Romana tem no beijo uma maneira de referência e adoração; beijam-se as imagens e abascantos, beija-se a mão do clérigo, o padre beija o altar, o Papa por várias vezes beijou o solo onde foi peregrinar, beija-se após fazer o sinal da cruz, beija-se o irmão de fé em sinal de amor cristão... Enfim, poderíamos dizer que o beijo compõe o culto e os rituais do catolicismo.

O Beijo nas religiões Orientais:
Para as religiões Orientais, o beijo é um ato muito íntimo, jamais realizado em público. É algo reservado e que dificilmente será motivo de vexatório.

O Beijo na Ótica Protestante Evangélica:
A Bíblia mostra que os irmãos se saudavam com um beijo no rosto em sinal de cordialidade e cumprimento (Rm.16:16). Era um costume da época, como o nosso hoje, de saudar uns aos outros com um aperto de mão. O ósculo não é colocado como uma doutrina ou ensinamento, mas apenas como um gesto de cordialidade que deveria e deve haver entre os irmãos. Em nossas igrejas o povo é livre para saudar, não frisamos o ósculo pelo fato da inconveniência. A Bíblia nos ensina a evitar a aparência do mal (I Ts.5:22). Na nossa sociedade, homem beijando homem é um tanto desconfortável, sendo considerada uma prática libidinosa. Não queremos causar escândalos a ninguém (Rm.14:13) e por isso evitamos a prática do ósculo. O beijo no culto evangélico não é usado como no caso do catolicismo.

No casamento, na intimidade do casal evangélico, não há restrição no ato do beijo na boca. Entretanto, no caso do namoro, todo cuidado se faz necessário, pois a fornicação é um pecado segundo a Bíblia (Ap. 21:8). O beijo caloroso demais entre o casal de namorados pode sair da esfera de carinho e se tornar carícia, por isso a necessidade de se ter os devidos cuidados. No meio evangélico, geralmente, existe um conselheiro que acompanha o casal de namorados e fornecendo-lhes as devidas orientações e precauções que devem ser aplicadas no dia a dia.


terça-feira, 9 de abril de 2013

Os nomes e títulos do criador em hebraico-aramaico, para o seu crescimento


ADONAI ECHAD (hebraico): “O Senhor é Um”. 

A afirmação básica da segunda parte do primeiro mandamento dado por Moisés a Israel. “O Senhor (D’us) é Um”. O mistério da Divindade como a suprema unidade da Família Divina é afirmado nesta expressão (Dt 6:4).

Eterno e Divino Adonai Echad, que o mistério da Tua Unidade e da Tua Pluralidade sejam compreendidos na educação da minha alma e na sua ascensão aos mundos superiores.


ADONAI (hebraico): “Senhor”.

O título utilizado pelos eruditos, desde os Tanaim (antigos instrutores da Torah) e os Geonim (sábios acadêmicos) até os atuais estudiosos ortodoxos que invocam o Senhor dos profetas. Esta expressão ocorre 432 vezes no texto bíblico dos massoretas.

Eterno e Divino Adonai, que o Teu Nome Santo seja preservado e usado com grande sabedoria, pois sabemos que o temor diante do Teu Nome Sagrado é o começo da Sabedoria.


ADON OLAM (hebraico): “Senhor de Eternidade (ou do Universo)”.

A expressão de Deus encontrada nos hinos antigos que mais freqüentemente se citam (Salmo 117:2).

Ó Senhor valoroso, ó Adon Olam, Tu que estás nas canções celestiais da criação e Tu que existes como o Senhor do Universo, que o futuro e as descobertas da vida em todo o Universo nos lembrem de que somos o Teu experimento semente de Vida no Plano Divino.


ADONAI, MELEK (hebraico): “Senhor, Rei”.

A saudação que David usava nos Salmos para invocar o Divino como o Senhor e Rei Soberano da Criação. O poder executivo do Rei Divino também é compartilhado como um poder de misericórdia para com todos os principados e potestades do universo.

Ó Adonai Melek, que a Presença amorosa, orientadora e impressionante do Teu Reino guie o despertar interno da minha alma à maravilhosa vastidão e organização do universo físico que é sustentado pelo Teu Reino de Luz.


ADONAI ‘TSEBAYOTH (hebraico): “Senhor das Legiões ou Senhor dos Exércitos”.

O comando angélico do verdadeiro Senhor das verdadeiras Legiões dos Céus. A grafia ‘Tsebayoth or Sabaoth é encontrada mais de 200 vezes na Bíblia, nos escritos dos muitos profetas, e no Novo Testamento, em Romanos 9:29 e Tiago 5:4, embora neste último caso tenha sido originalmente escrito em grego. 

Ó Adonai ‘Tsebayoth, que a presença das Tuas Legiões e a vinda da Tua Hierarquia de Seres Celestiais dos mundos Superiores manifestem a verdade da Tua Imagem. Que a acessão das Tuas ‘Tsebayoth ao Trono desperte as miríades de almas de seres sencientes que dormem nas ilusões materiais dos mundos físicos. 







segunda-feira, 8 de abril de 2013

Por que Deus permite tentações em nossa vida?

Começo esse artigo dizendo que Deus não só permite tentações em nossa vida como também nos leva perante muitas delas. Foi o que aconteceu com Jesus e com Jó. Diz a Bíblia que Jesus “foi levado pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo.” (Mateus 4.1). Com Jó não foi diferente, ele foi posto diante do diabo pela autorização de Deus: “Disse o SENHOR a Satanás: Eis que tudo quanto ele tem está em teu poder; somente contra ele não estendas a mão.” (Jo 1.12). Essa realidade não temos como questionar. Se passarmos por tentações é porque Deus está autorizando que passemos por elas. Porém, Deus não faz nada sem objetivo. Assim, existem objetivos concretos no fato Dele permitir que sejamos tentados e também no fato de nos levar diante da tentação. Vou listar alguns possíveis objetivos de Deus para permitir as tentações em nossa vida.


Para testar a nossa féJesus teve sua fé testada. O diabo o tentou em todo o tempo para que Ele desistisse de Sua confiança colocada no Pai. No caso de Jó foi a mesma coisa. Deus deixou que fosse testado para anular o “palpite” do diabo de que ele blasfemaria e largaria sua fé. Por muitas vezes, a nossa fé para ter valor, precisa passar por testes, precisa ser aprovada. Um exemplo claro disso foi o povo no deserto, que abandonou sua fé em Deus. Reprovaram no teste. O triste é que muitas vezes o teste nos reprova, porém, existem também aqueles que são aprovados diante da tentação.
Para testar o valor que damos aos nossos objetivos. Jesus tinha um objetivo de vida claro, que era o de morrer pelos pecadores, sofrendo uma morte de cruz. Pois bem, o diabo tentou Jesus a assumir outros objetivos, a abandonar aquilo em que acreditava e para o qual nasceu, a missão que Deus lhe deu. Felizmente Jesus valorizou a Sua missão muito mais que as ofertas aparentemente boas do inimigo.
Para promover o nosso crescimento. As tentações podem funcionar como uma espécie de musculação para nosso crescimento espiritual e como pessoa, isso, claro, se soubermos extrair delas o que Deus deseja que extraiamos delas. Jó, no final de sua terrível tentação, declarou: “Eu te conhecia só de ouvir, mas agora os meus olhos te vêem.” (Jó 42. 5).Podemos encarar essa fala de Jó como um reconhecimento de que a tentação não lhe trouxera apenas sofrimento, mas também crescimento diante de Deus. Talvez esse tenha sido o objetivo de Deus ao permitir o diabo tentar Jó.
Para revelar quem realmente somos. Estar diante da tentação pode revelar quem realmente somos e que tipo de vida realmente temos vivido. Jesus mostrou que tinha uma vida de seriedade perante Deus. Encarou a tentação com jejum e com a palavra de Deus em seu coração. Mostrou quem era e a seriedade de Sua vida com Deus. O mesmo aconteceu com Jó.
Para nos dar a vitóriaAs tentações carregam em si muitos propósitos do maligno. Mas não podemos nos esquecer do que nos ensina a Palavra: “mas onde abundou o pecado, superabundou a graça” (Rm 5 .20). Os propósitos de Deus são maiores do que os do maligno. Assim, a tentação carrega em si também grande oportunidade de sermos vitoriosos. Foi o que ocorreu com Jesus: “Com isto, o deixou o diabo, e eis que vieram anjos e o serviram” (Mateus 4.11). Mas a vitória não é automática ou cai do céu. É preciso suar a camisa e resistir às tentações: “Sujeitai-vos, portanto, a Deus; mas resisti ao diabo, e ele fugirá de vós.” (Tiago 4.7).
Por:André Sanchez:esbocandoideias.com

sexta-feira, 5 de abril de 2013

A heresia da teologia da prosperidade Farinha do mesmo pote


A teologia da prosperidade promete especialmente o sucesso financeiro (e em todos os aspectos da vida) aos que são seguidores de Jesus Cristo. Essa espécie de "religião capitalista" faz com que muitos líderes religiosos arrecadem significativas somas de dinheiro sem se preocupar em seguir a teologia bíblica do dízimo. Um desses pregadores garante aos seus telespectadores que, se eles forem "fiéis" em "dar o dinheiro a Deus", poderão inclusive escolher as bênçãos que querem receber: um carro importado, uma casa na praia, um bom saldo na conta bancária...

Não é errado ter um carro, uma casa na praia e dinheiro. O problema surge quando tudo isso é colocado "em primeiro lugar" e não "o reino de Deus e sua justiça" (Mateus 6:33). Devemos viver bem neste mundo, mas nossos pensamentos devem estar voltados para "as coisas do alto" (Colossenses 3:1, 2), as celestiais.

Por causa do ensino da "prosperidade" - como é apresentado pelos pastores que seguem essa linha teológica - muitas pessoas desinformadas (ou maliciosas) e a mídia acabam julgando mal todas as igrejas protestantes sérias. Já ouvi dizerem: "Todos os religiosos são farinha do mesmo saco." Já que os teólogos da prosperidade distorcem o conceito do dízimo, pensam os menos esclarecidos que "os pastores são todos iguais".
Isso não deveria ser assim, ainda mais nesta era pós-moderna em que temos acesso com facilidade à boa (e má, infelizmente) informação. Antes que um agnóstico, ateu ou outra pessoa que não seja simpatizante da religião julgue o sistema de dízimos como "exploração do povo", deveria conhecer o posicionamento bíblico e protestante sobre o assunto - que nada tem a ver com o que é ensinado por muitas igrejas.



quarta-feira, 3 de abril de 2013

O que significa luxúria?


A palavra luxúria aparece diversas vezes nos textos bíblicos com severas advertências contra os seus praticantes. Veja esse exemplo: “Tenho visto as tuas abominações sobre os outeiros e no campo, a saber, os teus adultérios, os teus rinchos e a luxúria da tua prostituição. Ai de ti, Jerusalém! Até quando ainda não te purificarás?” (Jeremias 13.27).Observe que nesse texto o profeta Jeremias trata da situação pecaminosa e imunda em que os moradores da cidade de Jerusalém estavam vivendo. Mas de que tipo de atitudes especificamente ele está falando?
O que significa luxúria?
Ao contrário do que muitos pensam, a palavra luxúria, nas vezes em que é empregada na Bíblia, não tem nada a ver com “luxo” ou com o uso indevido das riquezas, com pessoas ricas, etc. Essa palavra está amplamente ligada aos diversos desvios sexuais existentes. Deus criou o sexo e o exercício da sexualidade para serem desfrutados dentro de padrões de integridade e santidade. Essa palavra, então, é usada para descrever toda sorte de desvios na conduta sexual do ser humano, que não agradam a Deus, que estão fora de Seus padrões de integridade e santidade.
Poderíamos defini-la como os desejos sexuais pecaminosos ávidos, que se chocam com a vontade de Deus. Nesse sentido, aqueles que são devassos, que tem conduta sexual vergonhosa, que usam da sensualidade pecaminosa, que são praticantes da libertinagem e de toda sorte de imoralidades sexuais, que vivem uniões amorosas incorretas, são pessoas que vivem em uma vida embrenhada na luxúria e, por isso, desagradam a Deus em suas condutas.
Outras expressões comuns que se inter-relacionam com a luxúria são a prostituição, a pornografia, a homossexualidade, o sexo fora do casamento, a lascívia, o adultério, a promiscuidade, a libertinagem, etc.
Por: André Sanchez