sexta-feira, 31 de maio de 2013

Apócrifos, um cristianismo escondido?


Os Livros apócrifos (grego: απόκρυφοςlatim: apócryphus; português: oculto), também conhecidos como Livros Pseudo-canônicos, são os livros escritos por comunidades cristãs e pré-cristãs (ou seja, há livros apócrifos do Antigo Testamento) nos quais os pastores e a primeira comunidade cristã não reconheceram a Pessoa e os ensinamentos de Jesus Cristo e, portanto, não foram incluídos no cânon bíblico.
O termo "apócrifo" foi criado por Jerônimo, no quinto século, para designar basicamente antigos documentos judaicos escritos no período entre o último livro das escrituras judaicas,Malaquias e a vinda de Jesus Cristo. São livros que, segundo a religião em questão, não foram inspirados por Deus e que não fazem parte de nenhum cânon. São também considerados apócrifos os livros que não fazem parte do cânon da religião que se professa.
A consideração de um livro como apócrifo varia de acordo com a religião. Por exemplo, alguns livros considerados canônicos pelos católicos são considerados apócrifos pelos judeus e pelos evangélicos (protestantes). Alguns destes livros são os inclusos na Septuaginta por razões históricas ou religiosas.A terminologia teológica católica romana/ortodoxa para os mesmos é deuterocanônicos, isto é, os livros que foram reconhecidos como canônicos em um segundo momento (do grego, deutero significando "outro"). Destes fazem parte os livros de Tobias, Judite, I e II Macabeus, Sabedoria de Salomão, Eclesiástico (também chamado Sirácide ou Ben Sirá), Baruc (ou Baruque) e também as adições em Ester e em Daniel - nomeadamente os episódios da História de Susana e de Bel e o dragão.
Os apócrifos são cartas, coletâneas de frases, narrativas da criação e profecias apocalípticas. Além dos que abordam a vida de Jesus ou de seus seguidores, cerca de 50 outros contêm narrativas ligadas ao Antigo Testamento.
Há alguma verdade nos escritos apócrifos? 

Sim, há. Escritos apócrifos como o proto Evangelho de Tiago, a Didaqué e a Carta de Barnabé, têm em seu conteúdo doutrinas verdadeiras, transcritas da Tradição Apostólica. A Tradição Apostólica é a doutrina que os Apóstolos ensinaram e que foi transmitida oralmente aos primeiros cristãos.
A Tradição Apostólica deu origem aos livros que hoje compõem o Novo Testamento e também deu origem a alguns livros que não entraram no catálogo bíblico, por não serem considerados inspirados por Deus.

Podemos confiar nos escritos apócrifos?

Podemos confiar à medida que seu conteúdo se harmoniza com a Tradição recebida dos apóstolos.
No entanto, nem todo livro apócrifo teve origem na Tradição Apostólica. Conforme veremos a seguir, à medida que suscitavam as heresias no seio da Igreja, estas heresias davam origem á doutrinas heterodoxas (ortodoxas misturadas com heresia), que por sua vez deram origem a muitos livros apócrifos.
Um exemplo disto é o Evangelho segundo Pedro. Este evangelho surgiu em meados do séc II, pela cercania da cidade de Antioquia. Nesta época Serapião, era Bispo desta cidade. Este sucessor do Bispo Inácio de Antioquia (discípulo do Apóstolo Paulo), conhecedor e guardião fiel do depósito da fé, escreve uma obra combatendo o uso deste evangelho.
O Bispo Eusébio de Cesaréia (historiador da Igreja, séc IV), em sua obra ? A Historia Eclesiástica?, faz referência a este fato:
mais uma obra, composta por ele [Serapião]: Sobre o evangelho dito segundo Pedro, para refutar as mentiras contidas neste evangelho, em vista de determinados fiéis da comunidade de Rossos, que baseando-se nessa pretensa Escritura, haviam-se desgarrado por doutrinas heterodoxas.

Transcreveremos o trecho desta obra transcrito pelo Bispo Eusébio:

"Efetivamente, nós, irmãos, acolhemos Pedro, e aos outros Apóstolos como se fossem o próprio Cristo; mas enquanto homens experientes, cônscios de nada de semelhante termos recebido, rejeitamos os pseudo-epígrafos, com estes nomes.
"Eu também, quando ao vosso lado, supunha que estáveis todos apegados à fé verdadeira, e sem ter lido o evangelho apresentado por eles sob o nome de Pedro, eu dizia: Se for somente isso que vos parece contrário, pode ser lido. Mas agora soube que dissimulava certo sendo herético; ao menos assim me foi comunicado. Voltarei, portanto, depressa para junto de vós. Por isso, irmãos, aguardem-me dentro em breve.
Nós, porém, irmãos, tendo sabido que a heresia pertencia a Marcião, o qual se contradiz a si mesmo, desconhecendo o que afirma conforme podeis verificar por aquilo que vos foi escrito, pudemos efetivamente, por meio de outros adeptos deste evangelho [segundo Pedro], isto é, os sucessores de seus primeiros introdutores ? que denominamos docetas, pois a maioria de suas idéias pertence a esta doutrina ? pudemos, digo, por este meio, obter de empréstimo o livro, percorrê-lo e encontrar ali, junto da verdadeira doutrina do Salvador, alguns acréscimos, que submetemos a vosso juízo" 

Vimos então, que o tal pretenso Evangelho de Pedro, nada mais foi que um produto da heresia Marcionita ou doceta, oriundo de meados do séc II.

O que os antigos dizem sobre os apócrifos?
A Igreja Católica viu a necessidade de formar um catálogo bíblico (definir a lista de livros que poderiam ser considerados divinos e seguros) à medida que pretensos escritos atribuídos aos apóstolos foram surgindo e foram sendo adotados pelos cristãos. Como as heresias não surgiram de uma só vez, isso explica porque a Bíblia demorou séculos para surgir.
Para alguns teólogos, e para a maioria dos historiadores, os livros do novo testamento, assim como os textos apócrifos, datam de muito tempo após a vida de Jesus, sendo alguns deles escritos mais de 200 anos após a morte e ressurreição, não podendo ser considerados fidedignos, ou seja, nem tudo o que neles fora escrito narra com precisão a verdade.
Os livros apócrifos foram retirados do Cânon Cristão por mostrarem um Cristo diferenciado dos Evangelhos e teologias escolhidos, mostrando-o exclusivamente como Deus sem as limitações e sentimentos humanos, o que tornaria a passagem pela morte algo fácil, diminuindo assim, o tamanho do Sacrifício realizado pelo Salvador; em outros, entretanto, a imagem de Cristo é excessivamente mundana e está em desacordo com a imagem passada pelos quatro evangelhos oficiais.

A quantidade de livros

O número dos livros apócrifos é maior que o da Bíblia canônica. É possível contabilizar 113 deles, 52 em relação ao Antigo Testamento e 61 em relação ao Novo. A tradição conservou outras listas dos livros apócrifos, nas quais constam um número maior ou menor de livros. A seguir, alguns desses escritos segundo suas categorias.

Antigo Testamento

A vida de Adão e Eva
Apocalipse de Moisés
Apocalipse de Sidrac
Ascensão de Isaías
Assunção de Moisés
Caverna dos Tesouros
Epístola de Aristéas
Livro dos Jubileus
Martírio de Isaías
Oráculos Sibilinos
Prece de Manassés
Primeiro Livro de Adão e Eva
Primeiro Livro de Enoque
Quarto Livro dos Macabeus
Revelação de Esdras
Salmo 151
Salmos de Salomão
Samuel Apócrifo
Segundo Livro de Adão e Eva
Segundo Livro de Enoque
Segundo Tratado do Grande Seth
Terceiro livro de Enoque
Terceiro Livro dos Macabeus
Testamento de Abraão
Testamento dos Doze Patriarca  

Existe mais 57 Apócrifos do Velho Testamento que fazem parte dos escritos de Qumran .

Os Apócrifos do Novo Testamento, também conhecidos como "evangelhos apócrifos", são uma coletânea de textos anônimos, escritos nos primeiros séculos do cristianismo, não reconhecidos pelo cristianismo ortodoxo e que, por isso, não foram incluídos no Cânone do Novo Testamento. Não existe um consenso entre todos os ramos da fé cristã sobre o que deveria ser considerado canônicoe o que deveria ser apócrifo

Evangelho da Infância Siríaco (ou Evangelho Árabe da Infância)
História de José, o carpinteiro
Vida de João Batista
Evangelho Armênio da Infância de Jesus
Evangelho dos Hebreus
Evangelho dos Nazarenos
Evangelho dos Ebionitas (século II) é uma tentativa gnóstico-cristão de perpetuar as práticas do Antigo Testamento.
Evangelho de Marcião
Evangelho de Mani, também chamado de Evangelho Vivo ou Evangelho dos Vivos
Evangelho de Apeles
Evangelho de Bardesanes
Evangelho de Basilides
Evangelho de Cerinto
Evangelho de Tomé (século I) é uma visão gnóstica dos supostos milagres da infância de Jesus
Declaração de José de Arimatéia
Evangelho de Pedro
Atos de Pilatos, também chamado de Evangelho de Nicodemos Relato de Pilatos a Cláudio
Cura de Tibério
Descida de Cristo ao Inferno
Evangelho de Bartolomeu Questões de Bartolomeu
Ressurreição de Jesus Cristo, que alega ser "de acordo com Bartolomeu"
Sentença de Pôncio Pilatos contra Jesus
Apócrifo de Tiago, também chamado de "O livro secreto de Tiago"
Livro de Tomé Adversário
Diálogo do Salvador
Evangelho de Judas, também chamado de "Evangelho de Judas Iscariotes"
Evangelho de Maria, também chamado de "Evangelho de Maria Madalena"
Evangelho de Filipe
Evangelho Grego dos Egípcios, que é distinto do Evangelho Copta dos Egípcios
Sophia de Jesus Cristo
Apócrifo de João, também chamado de "Evangelho secreto de João"
Evangelho Copta dos Egípcios, distinto do Evangelho Grego dos Egípcios
Apocalipse Copta de Paulo, distinto do Apocalipse de Paulo
Protenoia Trimórfica
Atos de André
Atos de André e Matias
Atos de Barnabé
Atos de João (150 - 160 d.C) descreve milagres, cita sermões e é bastante ascético.
Atos de João o Teólogo
Atos dos mártires
Atos de Paulo (c.e 160 d.C) contém a estória de uma jovem em Icônio que teria se convertido por Paulo e teria deixado o seu noivado.
Atos de Paulo e Tecla
Atos de Pedro (século II) queda da igreja de Roma devido às vilezas de Simão Mago, fuga de Pedro de Roma, sua volta e crucificação de cabeça para baixo.
Atos de Pedro e André
Atos de Pedro e Paulo
Atos de Pedro e os doze, gnóstico
Atos de Filipe
Atos de Pilatos
Atos de Tadeu
Atos de Tomé, gnóstico, (final do século II) descreve Tomé como um missionário na Índia.
Atos de Xantipe, Polixena e Rebeca
Relatos de martírios:Martírio de André
Martírio de Bartolomeu
Martírio de Mateus
Epístola de Barnabé
Epístolas de Clemente:I Clemente
II Clemente
Epístola dos Coríntios a Paulo
Epístola de Inácio aos Esmirniotas
Epístola de Inácio aos Trálios
Epístola de Policarpo aos Filipenses
Epístola dos Apóstolos
Epístola a Diogneto
Epístola aos Laodicenses, que está em nome de Paulo, escrita para materializar a epístola mencionada em Colossenses 4:16.
Correspondência entre Paulo e Sêneca
Terceira Epístola aos Coríntios, aceita no passado por algumas Igrejas Ortodoxas Armênias
Apocalipse da Virgem
Apocalipse de Paulo, que é diferente do Apocalipse Copta de Paulo
Apocalipse de Pedro, que é diferente do Apocalipse Gnóstico de Pedro, (c.e 150 d.C) contém visões do Senhor transfigurado.
Apocalipse de Pseudo-Metódio
Apocalipse de Tomé, também chamado de "Revelação de Tomé"
Apocalipse de Estevão, também chamado de "Revelação de Estevão"
Consumação de Tomé
Primeiro Apocalipse de Tiago
Segundo Apocalipse de Tiago
Vingança do Salvador
Visão de Paulo

Existem vários outros livros que se fosse citado aqui iria ficar muito extenso esse post,mas é um tipo de assunto que rende muito e mais pra frente vou tentar ao poucos ir falando de alguns livros.
Ainda que muitos livros citados aqui sejam considerados heréticos (especialmente os que pertencem às tradições gnósticas), outras não são consideradas particularmente heréticas no conteúdo e são na realidade aceitos como livros de importante valor espiritual. Não são, porém, considerados canônicos.

Referências:
  1.  a b c Peshitta (em inglês)
  2. http://www.theologicalperspectives.com/RELIABILITY4.html Confiabilidade] (em inglês)
  3.  James M. Robinson(em inglês). [S.l.]: HarperOne, 1990.
  4.  Hans-Josef KlauckThe Apocryphal Acts of the Apostles: An Introduction (em inglês). Baylor UP: [s.n.], 2008.
  5.  Bart D. EhrmanLost Christianities (em inglês). [S.l.]: Oxford University Press, 2003.
 Tabela baseada de informações obtidas da matéria "Um outro Jesus" da Revista Superinteressante (Edição 207 - dezembro/2004):http://super.abril.com.br/historia/outro-jesus-444985.shtml


segunda-feira, 27 de maio de 2013

Poderia o livro de Jeremias não ser inspirado?



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Imagem: Ilustrativa

Este pensamente é defendido por alguns eruditos porque o original foi queimado por Jeoaquim
O livro de Jeremias é considerado o segundo dos quatro grandes profetas do Antigo Testamento. Seu autor, inspirado pelo Espírito de Deus foi filho de Hilquias, um sacerdote (Jer. 1:1). Seu chamamento se deu antes de nascer (Jer. 1:5). Logo em uma conversa com Deus, este revela ao profeta que o pôs sobre as nações para arrancar e para derrubar, para destruir e para arruinar, para edificar e para plantar (Jer. 1:10). Este corajoso profeta foi chamado para exercer o seu cargo de profeta cerca de 70 anos após a morte de outro grande profeta, Isaías filho de Amós (Is. 1:1). Seu ministério foi exercido durante os reinados de Josias, Joaquim e Zedequias (Jer. 1:2-3).

Este ousado profeta foi contemporâneo dos profetas Sofonias e Habacuque na primeira parte de seu ministério; e também de Daniel na última parte, profetizou antes e durante o exílio, já Ezequiel e Daniel durante tal período. Conforme uma tradição comumente aceita, o rolo de Jeremias foi destruído por Jeoaquim (Cap. 36) e imediatamente reescrito e o restante acrescentado para completar o livro que temos agora. Este profeta deu avisos ao povo de Deus que o resultado de seus pecados de apostasia seria um inevitável cativeiro que estava por vir, o que de fato aconteceu. Jeremias profetizou o desaparecimento de Babilônia, o que sabemos ser um fato totalmente comprovado em nossos dias. Mas mesmo assim, diante de tantos fatos incontestáveis, muitos insistem em dizer que o livro de Jeremias não é um livro inspirado, apenas porque o manuscrito original foi perdido, fato este descrito em Jeremias capítulo 36.

A dúvida dos eruditos seria: "Poderia este manuscrito não ser inspirado, uma vez que o original de Jeremias foi perdido?

De acordo com eruditos evangélicos, apenas os manuscritos (Redigidos pela mão do autor) eram inspirados e sem erro, e não as cópias, uma vez que poderiam ocorrer pequenos erros nelas. Mas, de acordo com esta passagem, o rei destruiu o manuscrito original no fogo.

Quando esses eruditos evangélicos referem-se aos "manuscritos originais" como sendo os únicos totalmente inspirados (os escritos pela mão do autor), não querem excluir o fato de que um autor bíblico possa ter feito uma "segunda edição" com um novo manuscrito original. Nem excluem o fato de que se o original foi destruído, Deus pôde inspirar um outro igual ao anterior. De fato, foi dito a Jeremias: "Toma outro rolo e escreve nele todas as palavras que estavam no original" (v. 28).

Assim, os dois manuscritos foram inspirados, sendo que apenas o primeiro foi destruído, sem deixar cópias. Dessa forma, o segundo é considerado agora o "original". Tecnicamente não deveríamos dizer que apenas os manuscritos originais eram inspirados, mas sim que o texto original é que era inspirado. Por exemplo, uma cópia perfeita (como uma fotocópia) de um manuscrito original é tão inspirada como o manuscrito original. De igual modo, todas as cópias do original, que existem hoje, são igualmente inspiradas, à medida que reproduzem fielmente o manuscrito original.

Deus em sua sabedoria não achou conveniente preservar os manuscritos originais das Escrituras. Alguns creem que se isso tivesse acontecido, os homens teriam feito deles ídolos (cf. II Rs 18:4). Outros declaram que foi este o modo pelo qual se evitou distorções pelos homens, já que, espalhando muitas cópias, isso fez com que se tornasse impossível distorcer todas elas. Seja como for, as cópias que temos são anteriores, mais numerosas e mais precisas do que as de qualquer outro livro do mundo antigo. Elas trazem até nós a verdade do texto original, e as pequenas diferenças não afetam em nada nenhuma das doutrinas que existam na fé cristã.

Bibliografia:
GEISLER, Norman; HOWE, Thomas. Manual Popular de Dúvidas, Enigmas e "Contradições" da Bíblia. 1ª Ed. São Paulo: Mundo Cristão, 1999.
BOYER, Orlando. Pequena Enciclopédia Bíblica: São Paulo: CPAD, 1966.

Fonte:oucaapalavradosenhor.com

sexta-feira, 24 de maio de 2013

5 Opções para os que estão procurando uma igreja bíblica

As pessoas nos perguntam o que fazer se eles não têm uma boa igreja no lugar onde eles moram. Essas pessoas que estão procurando uma igreja verdadeiramente bíblica têm basicamente cinco opções: Não fazer nada; Procurar uma boa igreja onde moram; Plantar uma igreja onde moram; Buscar reformar a igreja onde estão; Se mudar para onde exista uma boa igreja.


Para conhecer mais sobre o projeto I"LL Be Honest:

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Quem é o devorador citado na Bíblia?


Se você é evangélico provavelmente já deve ter ouvido alguém falar a respeito do devorador. Muitas igrejas pregam a respeito desse ser. Algumas corretamente, outras, por falta de conhecimento bíblico, erroneamente, trazendo ao povo confusão e engano.

ONDE ESTÁ O DEVORADOR NA BÍBLIA?

O texto mais famoso citado para falar a respeito do devorador é Malaquias 3. 11, que diz:
“Por vossa causa, repreenderei o devorador, para que não vos consuma o fruto da terra; a vossa vide no campo não será estéril, diz o SENHOR dos Exércitos.”
Esse texto é a continuação de Malaquias 3.10, o tão famoso texto que fala a respeito de dízimos no Antigo Testamento. Um bom grupo de pessoas diz que o “devorador” mencionado nesse texto é um demônio que destrói as finanças daqueles que não dão os 10%, ou seja, que não são dizimistas. As pessoas que pregam nessa linha trazem ameaças de destruição financeira aos seus ouvintes se os mesmos não forem dizimistas fieis.
O DEVORADOR É MESMO UM DEMÔNIO?
A resposta é não! Os que afirmam que esse devorador citado no texto é um demônio, no mínimo, faltaram em algumas aulas de interpretação da Bíblia. A primeira coisa a sabermos é que no Antigo Testamento, a aliança que vigorava era uma aliança baseada na obediência. Se o povo fosse obediente às leis de Deus seriam abençoados. Essas bênçãos eram visivelmente mandadas em forma de paz e boas colheitas e prosperidade. Se fossem desobedientes, seriam amaldiçoados. Falta de paz e colheitas ruins estavam em vista aqui. (Deuteronômio 28). Em uma das ameaças de maldições em suas colheitas, que Deus manda ao povo através do profeta Joel, vemos que: “O que deixou o gafanhoto cortador, comeu-o o gafanhoto migrador; o que deixou o migrador, comeu-o o gafanhoto devorador; o que deixou o devorador, comeu-o o gafanhoto destruidor.” (Joel 1. 4). Uma maldição que tinha em vista a destruição da lavoura.
O texto de Malaquias 3. 11 diz a mesma coisa: “Por vossa causa, repreenderei o devorador, para que não vos consuma o fruto da terra; a vossa vide no campo não será estéril, diz o SENHOR dos Exércitos.”. Esse devorador certamente se tratava de um tipo de gafanhoto altamente destrutivo ou outro “bicho” que acabava com as plantações (que eram a base da economia do povo de Israel). A ação devastadora desse “ser” acabava com a prosperidade do povo em pouco tempo atacando suas lavouras.
Quando o povo era obediente a Deus e cumpria a Sua lei, que no caso desse texto é a lei de dizimar, Deus abençoava suas colheitas e negócios. Esse é o sentido desse texto. Assim, não faz sentido usar esse texto para afirmar que o devorador era um demônio ou coisa parecida. Nem faz sentido ameaçar as pessoas hoje em dia com esse devorador.







segunda-feira, 20 de maio de 2013

Líder evangélico é assassinado na frente de sua família na Nigéria

Líder evangélico é assassinado na frente de sua família na Nigéria
Na última semana, o pastor Faye Pama Musa, secretário da Associação Cristã da Nigéria e um dos líderes cristãos mais populares do país foi assassinado dentro de sua casa, diante de sua família. As autoridades do país acreditam que o ataque ao líder protestante tenha sido mais uma ação do grupo radical islâmico Boko Haram, responsável pela morte de centenas de cristãos no país.
 O reverendo Faye Pama Musa foi assassinado na terça-feira. Ele era Secretário da Associação Cristã da Nigéria, no estado de Borno – declarou Jerry Dykstra, porta-voz do ministério Open Doors (Portas Abertas) nos Estados Unidos.
- Homens armados subiram pelo muro e entraram em sua casa e efetuaram disparos nele… Sabemos que o movimento radical Boko Haram quer matar os cristãos – afirmou Marco Lipdo, diretor da Fundação Stefanos, à imprensa. De acordo com o Mundo Cristiano, ele ressaltou ainda que o cargo de Faye pode ser um dos fatores relevantes para que o grupo quisesse acabar com sua vida.
A onda de violência contra cristãos no país fez com que o presidente nigeriano Goodluck Jonathan decretasse situação de emergência em três estados. O presidente, que é cristão, deu ordens para que as forças armadas se posicionem para combater principalmente o Boko Haram e tentem conter as investidas do grupo contra os cristãos.
De acordo com o Portal Padom, o Presidente Nacional do Partido Democrático Popular, Alhaji Bamanga Tukur, explicou a decisão de impor o estado de emergência, dizendo se tratar de uma medida que tem como objetivo evitar que “os terroristas” proclamassem a separação do nordeste e a criação de um Estado próprio.

sábado, 18 de maio de 2013

O povo de Israel: Seu nome.


Em geral, entre os semitas, os nomes próprios significavam a vocação que a pessoa havia recebido de Deus, ou alguma intervenção de Deus na vida da pessoa, como no nascimento providencial ou mudança de profissão por ordem divina.


Assim, por exemplo,Isaque em Hebraico: "Yit-Shhaq", Isaque significa "sorriso"... “Isaac” quer dizer: “Ele Ri”, porque quando Deus disse a Abraão que iria dar-lhe um filho, Sara começou a rir, visto que estava com quase 100 anos de idade. Isaac foi o único patriarca bíblico cujo nome não foi mudado e também o único que não deixou Canaã. a pronuncia do nome dele em hebraico é o barulho que o sorriso faz. não é exatamente uma tradução, mas sim uma onomatopeia.


“Jesus” ou o certo seria Yehoshua ou yeshua e quer dizer ”Deus é Salvação”.

“Malaquias” ou Mal'akhi quer dizer : “Meu Mensageiro”.

“Moisés” ou Moshê quer dizer: “Tirado da água”.

Quando uma pessoa mudava de profissão por intervenção divina, mudava-se também o seu nome. Por exemplo, “Abrão” ( Abrâm) significava: “Pai Elevado”. Mas quando Deus o chamou para dar origem ao seu povo, ele passou a chamar-se “Abraão” ( Abrahâm ), que quer dizer: “Pai das Multidões”( Gn 17, 5 ).

Assim também aconteceu com Pedro. Seu nome de família era Simão ( Mt 10,2 ). Depois , Jesus mudou-lhe o nome para “Kefâ”, que quer dizer “Pedra” ou “Rocha”. ( Jo1,42 ) porque em grego : Πέτρος, Pétros, "pedra", "rocha" pequena.

Com Jacó ou ya 'acov e yaakov, filho de Isaac, deu-se coisa parecida. Seu nome de origem era Jacó, o usurpador. mas depois que lutou com um personagem misterioso no vale de Jaboc e saiu vencedor, seu nome mudou para “Israel” ou Yisraʾel que quer dizer: “Deus é forte” ou então “ele luta com Deus. ( Gn 32,25-30)
Yisraʾel: ish: homem, ra: lutar, el: Deus.

Esse novo nome de Jacó passou depois para sua descendência, que ficou chamada de “Povo de Israel”. Muitas vezes a Bíblia se referindo ao povo de Israel , fala-se simplesmente “Israel” como se tratasse de uma pessoa. ( Is 27,6 )
O povo de Israel é também chamado “Povo Hebreu” ou ainda “Povo Judeu”.

A palavra Judeu vem de “Judá” , que era o quarto filho de Jacó, do qual se formou a tribo de Judá.
A partir do cativeiro na Babilônia, a prática religiosa dos judeus passou a chamar-se “Judaísmo”.


sexta-feira, 17 de maio de 2013

A Submissão da Mulher


Vós, mulheres, sujeitai-vos a vossos maridos, como ao Senhor;
Porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja, sendo ele próprio o salvador do corpo.
De sorte que, assim como a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo sujeitas a seus maridos.
Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela,
Efésios 5:22-25

Este é um assunto muito importante em relação ao casamento e também à vida cotidiana. Deus estabeleceu o ato de submissão em Gênesis. No começo, por não haver pecado, não havia autoridade para o homem obedecer exceto a autoridade de Deus. Quando Adão e Eva desobedeceram a Deus, o pecado entrou no mundo e então foi preciso autoridade. Por isso, Deus estabeleceu a autoridade necessária para que fossem cumpridas as leis da terra e também para que tivéssemos a proteção que precisávamos. Primeiro, precisamos nos submeter a Deus, que é a única forma de verdadeiramente obedecermos a Ele (Tiago 1:21 e Tiago 4:7). Em I Coríntios 11:2-3 lemos que o marido deve se submeter a Cristo como Cristo se submeteu a Deus. Então o verso diz que a esposa deve seguir seu exemplo e se submeter a seu marido. Outros versos sobre Cristo se submetendo a Deus são encontrados em Mateus 26:39 e João 5:30.

Submissão é a resposta natural da liderança em amor. Quando o marido ama a sua esposa como Cristo ama a igreja (Efésios 5:25-33), então a submissão é a resposta natural da esposa a seu marido. A palavra grega traduzida submeter (Hupotasso) é a forma contínua do verbo. Isto significa que se submeter a Deus, nossos líderes e nosso esposo não é uma decisão de um momento apenas. É uma atitude contínua de nossas mentes, que se torna um padrão de comportamento. A submissão de que se fala em Efésios 5:24 é: “assim como a igreja está sujeita a Cristo”. Este verso está dizendo que a esposa deve se submeter a seu marido em tudo o que é correto e justo. Conseqüentemente, a esposa não está sob nenhuma obrigação de desobedecer à lei ou negligenciar seu relacionamento com Deus.

A mulher foi feita de uma costela retirada do lado de Adão; não feita de sua cabeça para governá-lo ou de seus pés para ser por ele pisada, mas de seu lado, para ser igual a ele, sob seu braço para ser protegida e perto de seu coração para ser amada. A “sujeição” em Efésios 5:21 é a mesma palavra em 5:22. Os crentes devem submeter-se uns aos outros na reverência de Cristo. Os versos 19-21 são todos resultados da plenitude do Espírito Santo (5:18). Os crentes plenos do Espírito Santo devem ser adoradores (5:19), agradecidos (5:20) e submissos (5:21). Paulo então segue sua linha de pensamento em relação a uma vida plena do Espírito e aplica isto aos maridos e esposas nos versos 22-33.





quinta-feira, 16 de maio de 2013

Ekklesia, Igreja o significado



Eclésia

Você sabia que foi apenas no ano 190 d.C. que a palavra grega ekklesia, que traduzimos como igreja, foi pela primeira vez utilizada para se referir a um lugar de reuniões dos cristãos?

Sabia também que esse lugar de reuniões era uma casa, e não um templo, já que os templos cristãos surgiram apenas no século IV, após a conversão de Constantino?

Você sabia que os cristãos não chamavam seus lugares de reuniões de templos até pelo menos o século V?

Ecclesia é uma palavra latina, que quer dizer "igreja", atualmente, mas que significou, originalmente, "curral" ou "abrigo de ovelhas". Trata-se de uma palavra muito difundida no Cristianismo, em que os fiéis são chamados de "ovelhas", que são cuidadas pelos "pastores". O conjunto dos cristãos que se reúnem regularmente em uma igreja também é chamado de igreja, assim como o total dos cristãos de uma mesma seita.

Tornou, pois, Jesus a dizer-lhes: Em verdade, em verdade vos digo que eu sou a porta das ovelhas.
Todos quantos vieram antes de mim são ladrões e salteadores; mas as ovelhas não os ouviram.
Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, salvar-se-á, e entrará, e sairá, e achará pastagens.
João 10:7-9


o segredo não estar no sentido entrar no curral para sua salvação, segurança e alimento. mas ao contrario. estávamos preso e jesus nos liberta pela porta e por ele saímos em liberdade, segurança do bom pastor, e teremos alimento. a paz eterna com a segurança dele e no nome dele.


segunda-feira, 13 de maio de 2013

Seita maluca queima vivo um recém-nascido afirmando ser ele o "Anticristo"



Ramon Gustavo Castillo Gaete, 36, era um daqueles falsos profetas que pregava no Chile o fim do mundo em Dezembro de 2012, ele se apresentava como um "deus" para seus seguidores mas manteve relações sexuais com todas as mulheres de sua seita. Até que uma delas, chamada Natalia Guerra, 25, engravidou e teve um  bebezinho na clínica Viña del Mar mas ele não foi oficialmente registrado, poucos dias depois o monstro Gaete teria convencido a jovem de algo terrível e macabro: Ela deveria fazer um sacrifício com o bebê, pois ele seria o "Anticristo".
O vice-diretor da Polícia Investigativa Chilena, Miguel Ampuero,  disse que a pequena criança foi encontrada nua e carbonizada. A seita se reuniu em um lugar, fez uma fogueira, colocaram uma fita na boca do bebê - para evitar que ele chorasse. Enquanto eles pediam para os "espíritos" que os purificassem, jogaram a criança, que tinha vindo ao mundo a apenas três dias, dentro do fogo. Acredita-se que eles tenham consumido ayahuasca (conhecido como santo Daime) no ritual.
A policia chilena prendeu quatro integrantes da seita, incluindo a mãe do bebê. Mas Ramon conseguiu fugir e passou a ser internacionalmente procurado. Porém, recentemente o cara foi encontrado morto em uma casa em Cusco, no Peru.
Parece até filme de terror, não queremos acreditar que pessoas possam ser tão cruéis a ponto de matar um bebê que acabou de nascer... enquanto escrevia esse artigo, eu fui imaginando como teria sido ver essa cena... e me senti mal, triste e muito emocionada, me pergunto como uma mãe pode ter presenciado o assassinato de seu filhinho e nada ter feito para impedir E mais ainda, como pode ter autorizado tal crueldade.
O bebê teria sido filho desse monstro? Não se sabe, a policia chilena acredita que sim. Ramon sim era um anticristo, UM dos vários que já existiram e existem no nosso século. Quantos mais ainda faltam? Se esses já fazem tantos estragos, imaginem quando o filho da perdição (2 Tessalonicences 2) for manifesto. Nos apeguemos mais e mais ao Eterno.


sábado, 11 de maio de 2013

Yahweh e o seu significado parte 2


Jeová :

"No sexto e sétimo séculos de nossa era, os escritos massoréticos escreveram as vogais de Adonai ( meu senhor) sob o tetragrama YHWH para lembrar aos leitores a usar os termos substitutos. 

Os estudiosos do cristianismo medieval, equivocadamente combinaram as consoantes e vogais dos dois nomes, formando então a palavra yehowah, que é usada em algumas de nossas versões. O grego, latim e as modernas versões em português usam "Senhor" ou Jeová. e o javé vem da união da palavra hashem ( o nome ) com o YHWH e juntos fica yahweh

ADONAI + YHWH = yehowah, no latim ficou jeová
HASHEM + YHWH = yahweh, no latim ficou javé

- E como vemos até aqui por uma falta de conhecimento até mesmo da cultura hebraica, algumas denominações formularam suas próprias idéias determinando como absoluto aquilo, que não pode até mesmo ser explicado ou categorizado com um nome próprio.


sexta-feira, 10 de maio de 2013

Yahweh e o seu significado


O homem tinha conhecido-o como EL, EL-SHADDAI,ELOHIM, etc... Mais aqui o Todo-Poderoso dá seu nome ao homem.

"Então disse Moisés a Deus: Eis que quando eu for aos filhos de Israel, e lhes disser: O Deus de vossos pais me enviou a vós; e eles me disserem: Qual é o seu nome? Que lhes direi?"

"E disse Deus a Moisés: EU SOU O QUE SOU. Disse mais: Assim dirás aos filhos de Israel: EU SOU me enviou a vós. E Deus disse mais a Moisés: Assim dirás aos filhos de Israel: O SENHOR Deus de vossos pais, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó, me enviou a vós; este é meu nome eternamente, e este é meu memorial de geração em geração". (Exodo 3:13ao15)

- Então temos na cultura judaica "Y-H-W-H" O nome pessoal do Deus de Israel é escrito na bíblia em hebraico com quatro consoantes YHWH (hebraico) que é conhecido como tetragrama, e que na realidade é apenas uma abreviação de “Eu sou o que sou”. Originariamente, em aramaico e hebraico, era escrito e lido horizontalmente, da direita para esquerda יהוה; ou seja, YHVH. Formado por quatro consoantes hebraicas — Yud י Hêi ה Vav ו Hêi ה ou יהוה, o Tetragrama YHVH tem sido latinizado para JHVH já por muitos séculos erroneamente.

Apesar de temos o termo Yahweh, não significa categoricamente um nome próprio como o dos homens, pois representa na realidade aquilo que é indefinido sem principio e fim. o alfa e o omega.

Fonte:Hebreu Messiânico

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Será que Jesus Cristo era um idólatra?


Alguns integrantes de religiões apóstatas costumam acusar os protestantes de idólatras da bíblia, ou, mais precisamente, de bibliólatras. Para eles, basear a sua fé e buscar a verdade cristã somente nas Escrituras é um grande erro.

Bem, se eles estiverem certos, então, Jesus foi um grande idólatra, pois nosso Senhor sempre usou as Escrituras para provar ou defender a verdade.

Em Mateus 4:1-11, vemos que Jesus foi tentado três vezes pelo diabo e a cada tentação Jesus respondia não com alguma tradição oral, mas com um poderoso “ESTÁ ESCRITO”.

Se havia alguém que poderia usar a tradição oral este era Jesus, mas mesmo assim Ele escolheu o caminho mais certo, na verdade o único caminho capaz de derrotar Satanás – citar as Escrituras.

Ora, Jesus, Ele mesmo era autoridade para citar sua própria Palavra oral e derrotar o diabo, mas Ele preferiu a Palavra Escrita. Isso para nós é um exemplo vívido de como a igreja não deve se fiar em sua própria Palavra [nas suas tradições], mesmo proferida por homens santos, mas na Palavra escrita de Deus.

1. Jesus nunca menciona as tradições orais de modo positivo como se fossem inspiradas por Deus.

2. Todas as vezes que Ele defende a verdade, volta-se para as sagradas Escrituras.

3. A única vez que Jesus menciona a tradição oral dos judeus é para condena-la. (Marcos 7:7-13)

Jesus esperava que até mesmo seus inimigos pudessem interpretar as Escrituras. Ele simplesmente mandava as pessoas lerem:

1. “Jesus respondeu: – Como vocês estão errados, não conhecendo nem as Escrituras Sagradas nem o poder de Deus. Marcos 12:24

2. “Não lestes…” Mateus 12:3

3. “Ou não lestes na Lei…” Mateus 12:5

4. “Nunca lestes nas Escrituras… Mateus 21:42

5. “O que está escrito na lei? Como lês? Lucas 10.26

6. “Mas Jesus olhou bem para eles e disse: – As Escrituras Sagradas afirmam: “A
pedra que os construtores rejeitaram veio a ser a mais importante de todas.” Lucas 20.17

7. “Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam.” João 5.39

Lucas 10:26: “O que está escrito na Lei? Como lês?. Jesus esperava que até mesmo seus inimigos pudessem interpretar corretamente a Bíblia por simplesmente lê-la. Diferentemente de Jesus, os fiéis de algumas religiões pseudocristãs não perguntam o que diz as Escrituras, mas como sua igreja interpreta as Escrituras. Então você não possui nenhuma escolha para discernir por si mesmo a não ser aceitar o que eles querem empurrar como interpretação.

Como vimos, amar a bíblia, meditar na bíblia, estudar a bíblia, basear toda nossa vida cristã nos ensinos da bíblia, não só é correto como é altamente recomendável. O nosso Senhor (que não era idólatra), deu o exemplo, e nós, como seus discípulos, devemos sempre imitá-lo.

Jesus era SolaScriptura, e você?


#R-X. Adaptado de: "Jesus, a Igreja Primitiva e a Sola Scriptura" 

Fonte:cacp.org.br