Em primeiro
lugar devemos entender que Jesus(Yeshua)
foi gerado e nasceu do ventre virgem de Maria(Miryan)que
foi concebida pelo Espírito Santo de DEUS (Mt 2:20-21) e assim foi, para que se
cumprisse a palavra de DEUS que foi revelada aos Profetas(Is 7:14-17).Maria era
noiva de José(Yosef) que vinha da
linhagem de Davi(David)que vinha da
tribo de Judá(Y’hudah) (Rt
4:12-22).
Abraão (Avraham) gerou Ismael (Yishma’el) que também de sua descendência foi gerada uma grande nação(Gn
21:8-21 e Gn 25:12-18) e a
Isaque(Yitz’chak) que era o filho da promessa(Gn 18:1-15). Isaque gerou
Esaú(‘Esav) e Jacó(Ya’akov) (Gn 25:19-26) que depois, DEUS mudou
seu nome para Israel(Yisra’el) (Gn
32:22-32).De Esaú se levantou uma grande nação Edom dos Edomitas(Gn
36:1-43).Jacó teve filhos que mais tarde se tornaria, as doze tribos de
Israel.
Os doze
filhos de Jacó eram: Rúbem, Simeão,
Levi, Judá, Issacar, Zebulom, Dã, Naftali, Gade, Aser, José e Benjamim. Dos
filhos de Jacó dois não tiveram herança na terra de Canaã, José(Yosef) porque era governador do Egito(Gn 44:37-57) e no Egito
morreu (Gn 50:22-26) e Levi porque
foi separado para ser a tribo sacerdotal os Levitas(Nm 3:5-39), Moises(Mosheh) e Arão(Aharon) eram da tribo de Levi (Ex 2:1-2 e 6:14-27) no
lugar de José e Levi foram colocados os dois filhos de José, Manasses(M’nasheh) e Efraim(Efrayin).
Antes de
morrer, Jacó abençoou cada um de seus filhos. Acerca de Judá, Jacó lhe prometeu
que seus irmãos lhe prestariam homenagem, e que o cetro não se arredaria de sua
mão, e o legislador não se apartaria de seus pés, predizendo assim o destino da
descendência de Judá sobre todo Israel.(Gn 49:8-12)
O primeiro livro de Crônicas relata que Judá casou-se com Suá, e teve três filhos: Er, Onã e Selá,
dos quais Er e Onã vieram a falecer. Mais tarde, Judá teve mais dois filhos com
sua nora Tamar: Perez e Zerá. É dito que, a
partir destes descendentes, formou-se a tribo de Judá. Importante ressaltar que
o termo judeu origina-se da tribo de Judá,
sendo a única tribo de Israel que foi preservada da
descaracterização depois da invasão dos assírios. Enquanto as demais tribos foram
forçadamente miscigenadas com os povos pagãos, os descendentes de Judá
preservaram suas tradições durante o exílio
babilônico. Assim,
pode-se dizer que nem todos os israelitas primitivos poderiam ser
considerados judeus no sentido étnico.
Mateus 1:1-16 traz a genealogia de Jesus através de José, que foi um
descendente do rei Davi. Como filho adotivo de José, Jesus se tornou seu
herdeiro legal, em termos da herança envolvida. Observe com atenção as palavras
usadas no verso 16.
“E Jacó gerou a José,
marido de Maria, da qual nasceu Jesus, que se chama o Cristo”. (Mateus 1:16
RA).
Veja que o
formato usado neste verso é diferente do formato usado nos versículos
precedentes falando da sucessão dos ancestrais de José. “Abraão gerou a Isaque,
Isaque gerou a Jacó, etc.” Não diz que Jacó gerou a Jesus; antes se refere a
ele como sendo “marido de Maria, da qual [genitivo feminino] nasceu Jesus”.
Lucas 3:23-38, por outro lado, parece registrar a
linha genealógica de Maria, subindo ao longo de várias gerações passando por
Abraão, chegando até Adão e o começo da raça humana. Note o verso 23:
“Ora, tinha Jesus cerca
de trinta anos ao começar o seu ministério. Era, como se cuidava, filho de
José, filho de Eli” (Lucas 3:23 RA).
Esta
expressão “como se cuidava” indica que Jesus não era realmente filho biológico
de José, mesmo que isso fosse normalmente entendido assim pelas pessoas em
geral. Este verso destaca a mãe Maria, que obrigatoriamente foi a única através
de quem Jesus pode ter descendido de uma linha de ancestrais. A genealogia de
Maria então é listada, começando com Eli, que era na verdade sogro de José, em
contradição o próprio pai dele chamado Jacó conforme (Mateus 1:16).
A linhagem de Maria veio a partir Natan, filho de Davi com Bate-seba. Portanto Jesus foi descendente de Davi naturalmente através de Natan e legalmente através de Salomão.
A linhagem de Maria veio a partir Natan, filho de Davi com Bate-seba. Portanto Jesus foi descendente de Davi naturalmente através de Natan e legalmente através de Salomão.
No primeiro
versículo, é usada a expressão Filho de Davi, que é um título messiânico. Mais
de 400 anos tinham se passado desde as ultimas profecias do AT, Judeus fiéis
espalhados pelo mundo esperavam o Messias. Tanto Maria quanto José pertenciam à
casa de Davi. As profecias do Antigo Testamento afirmavam que o Messias nasceria
de uma mulher (Gn 3:15), da descendência de Abraão (Gn 22:18), pela Tribo
de Judá (Gn 49:10) e da família de Davi (2 Sm 7: 12, 13).
Em Mateus,
quatro mulheres são mencionas: Tamar, Raabe, Rute e Bate-Seba (Citada como cuja
mãe tinha sido mulher de Urias). Destas pelo menos três eram gentias (Tamar,
Raabe e Rute). Isso era fora do costume, talvez tenha feito indicando que Deus
não se limita aos israelitas mais a todos os povos.
Mateus
subtendeu algumas gerações, (exemplo: Acazias, Joás e Amazias - 2Cr
21.4-26.23) quando no versículo 8 diz que Jorão gerou Uzias, ele estava
utilizando gerou no sentido de "foi antepassado de". É provável
que tenha feito isso a fim de apresentar um sumário sistemático de três
períodos na história de Israel (A Monarquia, o Cativeiro e o
Messias), cada um com catorze gerações. O valor numérico das letras em hebraico
para "Davi" é igual a catorze. Talvez Mateus tenha usado essa
abordagem a fim de ajudar seus leitores a memorizar essa lista complicada.
Mateus não
diz que José gerou Jesus, mas somente que era o marido de Maria e que Jesus
nasceu dela, sendo assim juridicamente descendente de Davi.
A genealogia
contada a partir da semente de uma mulher não era comum na época. Alem de
trazer diferentes nomes em comparação a Mateus, pode-se olhar esta diferença de
maneira profética se olhar para a promessa de Deus quando diz que a semente da
mulher esmagaria a cabeça da serpente (Gn 3:15).
No versículo
23 Lucas nos informa à idade que Jesus começou o seu ministério. Trinta anos,
era a idade que o Levita assumia seu ministério (Nm. 4.47), pois
acreditavam que com essa idade o homem se tornava maduro. Também é feito
referência sobre José não ser o pai físico de Jesus.
Mateus
escreveu seu evangelho para os judeus e, assim, a genealogia oficial traz em
questão as credenciais messiânicas judaicas de Jesus, pois os judeus esperavam
que o Messias fosse descendente de Abraão e raiz de Davi. Lucas escreveu seu
evangelho para os gregos e, por isso, apresenta Jesus como perfeito, segundo a
concepção da cultura helênica. O propósito de Mateus é mostrar Jesus como
verdadeiro rei, e o de Lucas é mostrá-lo como verdadeiro humano. Mateus
apresenta a linhagem legal de Davi e Lucas a linhagem natural. Tanto José
quanto Maria, os pais terrenos de Jesus, eram descendentes de Jessé. Podemos
apontar a genealogia de Lucas como sendo de descendentes familiares de Maria e
a de Mateus, de José. Esta pode ser uma explicação, pois na cultura judaica o
homem, através de seu comprometimento com uma mulher, era tido como filho de
seu sogro. Assim, embora Maria não seja citada, ela é, no entanto, representada
por seu marido.
Isso é de se esperar, já que são duas linhas diferentes de ancestrais, uma através de seu pai legal, José, e outra através de sua mãe de fato, Maria. Mateus apresenta-nos a linha oficial, já que seu propósito é mostrar as credenciais messiânicas judaicas de Jesus, que requeriam que o Messias viesse da semente de Abraão e da linhagem de Davi (Mt 1:1). Lucas, tendo em vista um público grego bem mais amplo, dirige-se para o interesse grego de ver Jesus como o homem perfeito (que era o que buscava o pensamento grego). Assim, ele traça a linha genealógica de Jesus até o primeiro homem, Adão (Lc 3:38).
Há várias razões para que Mateus apresente a genealogia paterna de Jesus, e Lucas, a materna. Primeiramente, mesmo que as duas linhas vão de Jesus a Davi, cada uma delas o faz através de um filho diferente de Davi. Mateus inicia com José (pai de Jesus segundo a lei) e vai até o rei Salomão, filho de Davi, de quem Cristo por direito herdou o trono de Davi( 2 Sm 7-12).
O propósito de Lucas, por outro lado, é mostrar Cristo como verdadeiramente humano. Então ele vai de Cristo a Natã, filho de Davi, seguindo a genealogia de Maria, sua mãe de fato, pela qual Jesus pode declarar ser perfeitamente humano e o redentor da humanidade.
Lucas não diz que está traçando a genealogia de Jesus a partir de José. Antes, ele observa que Jesus, "como se cuidava" era "filho de José", quando de fato ele era filho de Maria. Também o fato de Lucas registrar a genealogia pela linha de Maria vinha bem ao encontro de seu interesse, como médico, por mulheres e nascimentos, o que se vê inclusive por sua ênfase em mulheres no seu Evangelho, que tem sido chamado de "o Evangelho para as mulheres".
Finalmente, o fato de terem as duas genealogias alguns nomes em comum (tais como Salatiel e Zorobabel, Mt 1:12; Lc 3:27) não prova que são a mesma genealogia por duas razões. Primeiro, esses não são nomes incomuns. Segundo, até na própria genealogia (na de Lucas) há uma repetição dos nomes de José e Judá (Lc 3:26, 30).
Isso é de se esperar, já que são duas linhas diferentes de ancestrais, uma através de seu pai legal, José, e outra através de sua mãe de fato, Maria. Mateus apresenta-nos a linha oficial, já que seu propósito é mostrar as credenciais messiânicas judaicas de Jesus, que requeriam que o Messias viesse da semente de Abraão e da linhagem de Davi (Mt 1:1). Lucas, tendo em vista um público grego bem mais amplo, dirige-se para o interesse grego de ver Jesus como o homem perfeito (que era o que buscava o pensamento grego). Assim, ele traça a linha genealógica de Jesus até o primeiro homem, Adão (Lc 3:38).
Há várias razões para que Mateus apresente a genealogia paterna de Jesus, e Lucas, a materna. Primeiramente, mesmo que as duas linhas vão de Jesus a Davi, cada uma delas o faz através de um filho diferente de Davi. Mateus inicia com José (pai de Jesus segundo a lei) e vai até o rei Salomão, filho de Davi, de quem Cristo por direito herdou o trono de Davi( 2 Sm 7-12).
O propósito de Lucas, por outro lado, é mostrar Cristo como verdadeiramente humano. Então ele vai de Cristo a Natã, filho de Davi, seguindo a genealogia de Maria, sua mãe de fato, pela qual Jesus pode declarar ser perfeitamente humano e o redentor da humanidade.
Lucas não diz que está traçando a genealogia de Jesus a partir de José. Antes, ele observa que Jesus, "como se cuidava" era "filho de José", quando de fato ele era filho de Maria. Também o fato de Lucas registrar a genealogia pela linha de Maria vinha bem ao encontro de seu interesse, como médico, por mulheres e nascimentos, o que se vê inclusive por sua ênfase em mulheres no seu Evangelho, que tem sido chamado de "o Evangelho para as mulheres".
Finalmente, o fato de terem as duas genealogias alguns nomes em comum (tais como Salatiel e Zorobabel, Mt 1:12; Lc 3:27) não prova que são a mesma genealogia por duas razões. Primeiro, esses não são nomes incomuns. Segundo, até na própria genealogia (na de Lucas) há uma repetição dos nomes de José e Judá (Lc 3:26, 30).
Essa é a
genealogia de Jesus Cristo, Filho de DEUS nosso SENHOR.
Que você meu Irmão, através do nosso ajudador, consolador Espírito Santo, continue, poderosamente, divulgando à palavra de Deus.
ResponderExcluirEsse Post será de grande valia, para nosso enriquecimento.
Irmão Gabriel dos Santos
http://pousadamissionariaevangbq.blogspot.com.br/
Irmão Gabriel que DEUS abençoe a todos nos para continuar essa obra maravilhosa que é servir a DEUS.Ja estou curtindo seu blog.Até mais um forte abraço.
ExcluirIrmão Edmar, esta foi uma importante mensagem. Precisa ser mais divulgada e compartilhada.
ResponderExcluirA propósito, estarei seguindo o seu blog. Muito abençoado. Se puderes (e quiseres), sinta-se livre para, igualmente, pagar uma visita e "seguir" um blog de feitura minha. O título e respectivo endereço constam a seguir: "UM OLHAR PARA MAIS ALÉM"
Bruno visitei seu blog, e achei sensacional ótimos textos, em breve estarei pegando alguns emprestados para postar no meu blog.Já estou seguindo seu blog, parabéns irmão e que DEUS abençoe.
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