sexta-feira, 28 de junho de 2013

Estudo Bíblico: Apocalipse completo.

O livro do Apocalipse ("O livro da revelação" ) e também chamado de Apocalipse de João,e o último da seleção do Cânon bíblico, e que foi escrito pelo Apóstolo João. A palavra apocalipse, do grego αποκάλυψις, apokálypsis, significa "revelação", formada por "apo", tirado de, e "kalumna", véu. Um "apocalipse", na terminologia do judaísmo e do cristianismo, é a revelação divina de coisas que até então permaneciam secretas a um profeta escolhido por Deus. Por extensão, passou-se a designar de "apocalipse" aos relatos escritos dessas revelações. Devido ao fato de, na maioria das bíblias em língua portuguesa se usar o título Apocalipse e não Revelação, até o significado da palavra ficou obscuro, sendo às vezes usado como sinônimo de "fim do mundo".
O título do livro pode sugerir "A Revelação de Jesus Cristo", sendo a ideia básica de que os eventos descritos no livro foram revelados a Jesus Cristo, e este mostrou a seus servos, há mais de 2000 anos atrás ou mais de 20 séculos atrás, as coisas que aconteceriam, em breve.João, o escritor do livro, não é seu autor, apenas o escriba, que escreveu o livro ditado pelo autor, Jesus.Por duas vezes, João relata que o conteúdo do livro foi revelado através de anjos.
Neste livro da Bíblia, conta-se que antes da batalha final, os exércitos se reúnem na planície abaixo de "Har Meggido" (a colina de Meggido). Entretanto, a tradução foi mal-feita e Har Meggido foi erroneamente traduzido para Armagedom, fazendo os exércitos se reunirem na planície antes do Armagedom, a batalha final.
O livro possui a previsão dos últimos acontecimentos antes, durante e após o retorno do Messias de Deus. A interpretação, feita por protestantes e católicos, é dividida em três grupos: preterista (as revelações ocorreram no passado),historicista (a ocorrência das revelações se dá com o passar da história) e futurista (as revelações ocorrerão no futuro).
A literatura apocalíptica tem uma importância considerável na história da tradição judaico-cristã-islâmica, ao veicular crenças como a ressurreição dos mortos, o dia do Juízo Final, o céu, o inferno e outras que são ali referidas de forma mais ou menos explícita.
Uma vez que o livro é escrito em linguagem simbólica, profética, dá margem a inúmeras interpretações pelos diversos segmentos cristãos.
No entendimento simbólico dizem basicamente que se referem às perseguições que os cristãos sofreram dos romanos e sofreriam ao longo da história. Segundo este entendimento, João utilizava simbologia para detalhar o sofrimento que estavam passando, e utilizava esse meio para falar com outros cristãos e dificultar assim o entendimento por parte de seus opressores
Na profética, segundo uma teologia comum das igrejas protestantes, João teria recebido visões através de Jesus Cristo por meio de um anjo, que mostrou-lhe o que aconteceria durante o período da presente dispensação (até o fim do mundo). De entre estes acontecimentos está o mais famoso que é o Juízo Final, que seria o resultado (eterno) do acatamento ou não dos apelos do Novo Testamento que são:
  1. Voltar-se para Deus.
  2. Arrependimento dos pecados.
  3. Aceitação de Jesus Cristo como Messias.
  4. Batismo nas águas.
Dividindo então a humanidade entre os santos (aqueles que aceitaram) e os pecadores que se negaram a ouvir os apelos e mudar de atitude.
Segundo a visão profética, o "Juízo Final" trará o céu eterno para os santos e o inferno eterno para os pecadores.
Ainda segundo o entendimento profético do livro, temos a seguinte linha escatológica:
  1. Carta às igrejas.
  2. Princípio das dores (pequenas catástrofes).
  3. Abertura dos selos (Cavaleiros do Apocalipse, clamor dos mártires, grande terremoto e abalos celestes).
  4. Governo do Anticristo por 7 anos, (Sinal da Besta, Paz, Guerras).
  5. Anjos derramam taças sobre a Terra, que significa a ira de Deus em 7 etapas, (Fome, Pestes, Terremotos, Maremotos, etc.).
  6. Volta de Jesus Cristo e da igreja a Terra.
  7. Governo Milenar de Jesus Cristo.
  8. Juízo Final
  9. Novo céu e nova terra  
O sinal ou marca da besta é alvo de diversas interpretações. Existem aqueles que dizem que o sinal será literalmente posto na mão direita ou na testa, e acusam o Verichip de ser esse sinal. Outros preferem uma visão mais simbólica e interpretam que o sinal da besta na mão direita ou na testa significaria respectivamente atitudes e pensamentos segundo as intenções da besta, e contrários a Deus.

Um exemplo de tal interpretação tem os adventistas, que crêem que se pode identificar o sinal da Besta identificando qual o sinal contrário, isto é, o "sinal de Deus", que eles crêem ser a observância do sábado. Neste caso, para eles, a marca da besta seria a observância do domingo, reconhecido como dia do Senhor tanto por católicos como por protestantes.
Porém correntes atuais ponderam que o sinal da Besta nada mais é que algo compreensível, que quem recebê-lo saberá exatamente o que está fazendo, pois a expressão "é número de homem" remete a algo comum, notório para todos, pois até mesmo pessoas iletradas reconhecem números com facilidade, ao contrário da corrente que há alguns anos acusava o código de barras e agora o Verichip. Existe também a possibilidade de ser um número bem no centro da testa escrito 666 (seiscentos e sessenta e seis).



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