O profeta coloca que ele profetizou durante os reinados de “Uzias, Jotão, Acaz e Ezequias, reis de Judá” (1.1). Alguns aceitam que o seu chamado para o ofício profético tenha sido feito no ano que o rei Uzias morreu, que foi em cerca de 740 a.C (6.1,8). Entretanto, é provável que ele tenha começado durante a ultima década do reinado de Uzias. Por Isaías mencionar a morte do rei da Assíria, Senaqueribe, que morreu em cerca de 680 a.C (37.37,38), ele deve ter sobrevivido a Ezequias por alguns anos. A primeira parte do livro pode ter sido escrita nos primeiros anos de Isaías, e os capítulos posteriores, após a sua retirada da vida pública.
Se Isaías começa profetizando em cerca de 750 a.C, o seu ministério pode ter se sobreposto aos ministérios de Amós e Oséias em Israel, bem como o de Miquéias em Judá.Isaias profetizou no período mais crucial da história de Judá e Israel. Ambos os reinos do Norte e do Sul haviam experimentado cerca de meio século de poder e prosperidade crescentes. Israel, governado por Jeroboão e outros seis reis de menor importância, tinha sucumbido ao culto pagão; Judá, sob Uzias, Jotão e Ezequias, manteve uma conformidade exterior à ortodoxia, mas, gradualmente, caiu num sério declínio moral e espiritual (3.8-26). Lugares secretos de culto pagãos eram tolerados; o rico oprimia o pobre; as mulheres negligenciavam suas famílias na busca do prazer carnal; muitos dos sacerdotes e profetas tornaram-se bêbados que queriam agradar os homens (5.7-12,18-23; 22.12-14). Embora estivesse para vir mais uma avivamento a Judá sob o rei Josias (640-609 aC), estava claro para Isaías que a aliança registrada por Moisés em Dt 30.11-20 havia sido tão inteiramente violada, que o cativeiro e o julgamento eram inevitáveis para Judá, assim como o era para Israel.
Isaías entrou em seu ministério aproximadamente na época da fundação de Roma e dos primeiros Jogos Olímpicos dos gregos. As forças européias ainda não estavam preparadas para grandes conquistas, mas diversas potências asiáticas estavam olhando para além de suas fronteiras. A Assíria, particularmente, estava inclinada a conquistas ao sul e ao oeste. O profeta, que era um estudioso dos assuntos mundiais, podia ver que o conflito era iminente. A Assíria conquistou Samaria em 721 aC. Pode-se afirmar que Isaías é o profeta quem mais fala sobre a vinda do Messias, descrevendo-o ao mesmo tempo como um "servo sofredor" que morreria pelos pecados da humanidade e como um príncipe soberano que governará com justiça. Por isso, um dos capítulos mais marcantes do livro seria o de número 53 que menciona o martírio que aguardava o Messias:
"Mas ele foi ferido pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e, pelas suas pisaduras, fomos sarados". (Is 53:5)
Segundo um livro apócrifo do século I DC, Vidas dos Profetas, escrito por um anônimo judeu da Palestina, antes do rei Ezequias morrer, Isaias o adverte que seu filho Manassés não vai seguir seu caminho. Quando Manassés assume, Isaías e um grupo de colegas profetas vão para o deserto e um demônio chamado Belial inspira o falso profeta Belkira a acusa-lo de traição. O rei condena Isaías a morte serrando-o ao meio, conforme a narrativa judaica.
olá meu nome é diogo e queria que voçê me segui-se no meu blog e seja tambem meu parceiro
ResponderExcluirhttp://eu-creio-em-deus.blogspot.com.br/
Já estou te seguindo só que o link do seu banner não esta funcionando.
ExcluirAte mais e um forte abraço.
Olá Edmar, paz. Passando para fazer uma visita e parabenizá-lo pelo blog. Estamos seguindo o seu blog e que seja glorificado o nome de Jesus Cristo através deste 'web-espaço'. Deus abençoe.
ResponderExcluirObrigado tenho vistado seu blog também e que Deus nos de entendimento sempre da sua palavra para sempre Glorificarmos.
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